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Nesse blog, vamos mostrar algumas sugestões de como fazer uma avaliação completa da articulação coxofemoral. Entretanto, ele não dispensa o estudo por meio de artigos científicos em casos de novos posicionamentos. Por fim, recomendamos ficar atentos aos novos desdobramentos em revistas de referência.

Informações gerais e dicas sobre a avaliação com dinamômetro

  • Explique o teste: seu paciente precisa entender o motivo da avaliação e o que se espera dos resultados.
  • Primeira tentativa: na primeira tentativa de avaliação, utilize essa oportunidade para ensinar o paciente a realizar o movimento corretamente. Dessa forma, você pode descartar essa repetição do resultado final, pois será apenas uma rodada de aprendizagem. Isso é crucial para garantir que o paciente esteja familiarizado com o procedimento antes de realizar o teste real. 
  • Cogite estabilização: se o paciente demonstrar uma força maior do que a sua capacidade de resistir, mesmo utilizando o seu peso corporal, será necessário um ponto de ancoragem para realizar o teste de forma válida. Para esses casos, o dinamômetro SP TECH da MedEOR acompanha uma cinta de fixação, garantindo que a avaliação seja precisa e confiável.
  • Use a mesma angulação para ambos os lados avaliados: caso tenha avaliado a 90° no ombro direito, deve-se avaliar a 90° o lado esquerdo. Por fim, o mesmo deve ser feito na reavaliação, para resultados fidedignos.
  • Teste primeiro o lado não envolvido: isso permite que o paciente ganhe confiança antes de se envolver com o lado lesionado ou cirúrgico.
  • Padronize o tempo de teste: padronize o tempo de teste para garantir consistência. A maioria das literaturas recomenda um tempo de 5 segundos para a contração, mas isso pode ser ajustado conforme a necessidade do seu paciente. Outros artigos sugerem tempos diferentes, então é importante estudar e encontrar a melhor estratégia para o caso específico do seu paciente.
  • Atente-se à dor: preste muita atenção à dor que o paciente possa sentir em determinada área. Certifique-se de avaliar e anotar o local exato da dor. Uma boa alternativa seria utilizar um algômetro, como o SP TECH, para medir a intensidade da dor de forma precisa.
  • Estímulo Verbal: O estímulo verbal é muito importante: lembre-se de incentivar seu paciente com termos como “FORÇA! FORÇA!”.

Flexão de quadril 

  • Paciente deve estar deitado em decúbito dorsal, quadril flexionado e joelho flexionado a 90°. O avaliador deve posicionar o dinamômetro na parte distal da coxa, logo acima do joelho. Por fim, aforça é feita no sentido da flexão de quadril.
  • Dica: você pode estabilizar o quadril do paciente com uma mão e segurar o dinamômetro com a outra, entretanto, caso o paciente seja muito forte, o avaliador deve segurar com as duas mãos o dinamômetro para vencer a força do paciente.

Extensão de quadril

  • Paciente em decúbito ventral com a perna estendida (sugestão 1). O avaliador posiciona o dinamômetro na parte distal da perna e solicita uma extensão de quadril ou então o comando de “levantar a perna” com ela completamente em extensão. 
  • Outra forma de avaliar a extensão e tirando o efeito dos isquiotibiais é posicionando o paciente em decúbito ventral, com o joelho fletido a 90° (sugestão 2). O dinamômetro é posicionado antes da fossa poplítea e é solicitado a extensão do quadril do paciente.

Rotação interna de quadril

  • Paciente posicionado em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90°, o aparelho deve ser posicionado na parte distal da perna logo abaixo do maléolo lateral. O paciente deve realizar a força “para fora”, fazendo a rotação externa em cadeia cinética aberta.

Rotação externa de quadril 

  • Paciente posicionado em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90°, o aparelho deve ser posicionado na parte distal da perna logo abaixo do maléolo medial. O paciente deve realizar a força “para dentro”, fazendo a rotação interna em cadeia cinética aberta.

Adução de quadril 

  • Paciente posicionado em decúbito lateral e com a perna “de cima” flexionada à frente, enquanto a de baixo fica totalmente estendida. O equipamento é posicionado no maléolo medial, e a força deve ser feita no sentido da adução. 

Abdução de quadril 

  • Paciente posicionado em decúbito lateral com a perna estendida. O aparelho é posicionado na parte distal da perna, no maléolo lateral. A força é feita no sentido da abdução. 

Bônus: Abdução de quadril (HipSit)

  • Paciente posicionado em decúbito lateral, na posição “ostra”, com os joelhos flexionados e os tornozelos unidos. A posição é feita para avaliar a porção póstero lateral do quadril.

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