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A corrida continua a ganhar popularidade e, conforme mais pessoas participam, a incidência de lesões relacionadas à corrida também aumenta. Dessa forma, é inegável que uma das articulações mais lesionadas na corrida é o joelho, dentro das lesões que afetam essa articulação inclui a síndrome da banda iliotibial (SBIT), popularmente chamada de “joelho do corredor” é a lesão mais comum na face lateral do joelho entre corredores, com uma incidência estimada entre 5% e 14%.

A banda iliotibial localiza-se na face lateral da coxa, e a síndrome da banda iliotibial (SBIT) afeta muitos corredores que aumentam o volume ou a intensidade de seus treinos. O principal sintoma é uma dor intensa na lateral do joelho, que pode também irradiar para o quadril, comprometendo a performance e forçando o atleta a interromper os treinos. Entre os fatores que provocam o “joelho de corredor”, destaca-se o desequilíbrio biomecânico durante a corrida. Além disso, a falta de fortalecimento adequado da musculatura abdutora primária envolvida é um dos principais contribuintes para essa lesão. Quando os músculos, especialmente na região dos glúteos e do quadril, não estão fortalecidos, essa área é sobrecarregada, resultando na inflamação do trato iliotibial. Portanto, é essencial avaliar a força de abdução dos corredores utilizando dinamometria isométrica, garantindo um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.

Um estudo recente publicado na BMC Musculoskeletal Disorders oferece novas perspectivas sobre os fatores de risco biomecânicos associados a essa condição. A revisão sistemática incluiu 13 estudos, revelando que corredoras que desenvolveram ITBS apresentaram aumentos significativos na abdução máxima do quadril e na rotação interna máxima do joelho durante a fase de apoio da corrida. Esses achados são clinicamente relevantes e sugerem que a avaliação e o fortalecimento dessas áreas podem ser cruciais na prevenção e tratamento da ITBS.

Mas como realizar a avaliação de dinamometria isométrica para esse tipo de lesão?

É para esse tipo de avaliação é importante tentar inibir o tensor da fáscia lata, para isso, realizamos o teste da seguinte maneira:

Paciente em DL, com a perna de base flexionada e a de cima reta, tentar manter o quadril neutro ou até um pouco rodado anteriormente com o joelho estendido posterior, enfatizando a ação do glúteo médio. Após isso, posicione seu SpTech um pouco acima do maléolo lateral. Esse é o posicionamento mais utilizado para avaliar síndrome da banda iliotibial.

Concluindo, a avaliação com dinamometria isométrica permite realizar diagnósticos mais precisos e assertivos para seus pacientes atletas, resultando em tratamentos mais eficazes e rápidos. Ao utilizar essa tecnologia avançada, você pode identificar desequilíbrios musculares e fraquezas específicas, proporcionando um plano de reabilitação personalizado e eficiente. Entre em contato com nossa equipe especializada e garanta seu SPTech, assegurando o melhor cuidado e desempenho para seus pacientes. Juntos, podemos alcançar resultados excepcionais e promover a saúde e a performance dos atletas.

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