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   A mensuração da Força Muscular é uma medida importante na prática dos profissionais da saúde. Identificar desequilíbrios de força pode ser a chave para o sucesso no tratamento de uma disfunção ou no treinamento de valências físicas. Dessa forma, a dinamometria isométrica apoia-se em inúmeras publicações científicas que comprovam a validade de suas medidas para a valoração de força muscular.
  No entanto, para garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados, é crucial evitar certos erros comuns. A seguir, irei detalhar os principais erros que podem ocorrer durante uma avaliação com dinamômetro isométrico e como evitá-los:

Falta de Padronização:

A padronização dos testes de dinamometria isométrica é fundamental para garantir a reprodutibilidade e comparabilidade dos resultados. Isso inclui a padronização do tempo de contração, o número de tentativas, o tempo de descanso entre as tentativas e a posição do teste. Assim como também é necessário sempre que possível realizar a avaliação no membro contralateral como controle.

Não observar possíveis compensações:

É importante seguir rigorosamente o protocolo de posicionamento escolhido (de acordo com a padronização) para cada grupo muscular sendo testado. Durante esse processo, é importante ficar atento às compensações do avaliado. Por exemplo: ao fazer avaliação de flexores de joelho em decúbito ventral, é comum o paciente/aluno levantar o quadril. O olhar crítico sobre o teste aumenta a sua reprodutibilidade e validade.

Não Esperar o Tempo de Intervalo:

A fadiga muscular pode afetar significativamente os resultados de uma avaliação isométrica. Realizar múltiplas tentativas sem tempo adequado de descanso entre elas pode levar a uma diminuição no desempenho e resultados não confiáveis.

Instruções Inadequadas ao Avaliado:

A falta de instruções claras pode resultar em esforço submáximo por parte do avaliado, afetando a precisão dos resultados. É vital explicar claramente o procedimento e o que se espera durante a avaliação.

Ignorar Variações Individuais:

É importante levar em consideração as diferenças individuais, como idade, sexo, nível de condicionamento físico e presença de lesões ou condições médicas. Essas variáveis podem influenciar significativamente a capacidade de um indivíduo de gerar força. Por isso, antes de buscar por valores normativos é de suma importância entender a individualidade do paciente avaliado. O melhor parâmetro para comparação sempre será o próprio paciente. 

Uso Incorreto do Equipamento:

O dinamômetro deve ser usado de acordo com as instruções do fabricante. O uso incorreto, como não posicionar a célula de carga perpendicular ao movimento, por exemplo, pode não apenas levar a resultados imprecisos, mas também danificar o equipamento. 

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