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Se você é profissional da saúde, já deve ter se feito essa pergunta. A Força Muscular é uma das principais métricas quando falamos em situações musculoesqueléticas. Mas a final, quais as opções disponíveis no mercado para avaliação da força muscular? Vamos contar aqui pra você.

Antes disso, um aviso: para melhorar o entendimento sobre alguns conceitos, recomendo que veja nosso post “Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Dinamometria Isométrica”.

Prova de Função Muscular

É a forma manual. Consiste em uma tentativa de determinar a capacidade de alguém em contrair um grupo muscular voluntariamente. Você, como avaliador, posiciona o indivíduo favorecendo a ação muscular da estrutura desejada e impõe uma resistência manual à contração. Geralmente, a capacidade de geração de força é medida de 0 à 5 (Kendall), onde:

  • 0 – Sem contração
  • 1 – Contração sem movimento
  • 2 – Contração com movimento sem gravidade ou com amplitude de movimento (ADM) incompleta contra a gravidade
  • 3 – Contração com movimento contra a gravidade e ADM completa
  • 4 – Contração com movimento vencendo resistência moderada e ADM completa
  • 5 – Normal, vence grande resistência e ADM completa

É um método que tem seu lugar em situações específicas, como na avaliação de indivíduos muito debilitados, acamados ou com condições neurológicas. Porém, padece em um grande critério: é extremamente subjetiva, principalmente em graus acima do 3. Portanto, para fins de diagnóstico, deve ser utilizada com cautela. Além disso, diversos estudos mostram a incapacidade dos testes manuais em determinar com precisão a presença de assimetrias musculares. Assim sendo, com a necessidade cada vez mais evidente de métricas objetivas em saúde, a insistência em métodos subjetivos é algo à ser combatido pelos profissionais de ponta em suas áreas de atuação. Além disso, algo que você deve levar em consideração: prova de função não mede força, lembrando do conceito: módulo (número), direção, sentido e unidade de medida.

Como gerar um número com as mãos? Não há como.

Mesmo que você seja um avaliador extremamente experiente, ainda assim a percepção humana não é suficiente para detectar diferenças sutis.

1 Repetição Máxima (1RM)

É a avaliação através da carga máxima que pode ser levantada em apenas uma repetição completa (Pereira e Gomes, 2003). É uma forma usual de quantificação de força e, também, é utilizada para identificação de cargas de treinamento ideais a partir de percentuais desse peso máximo. Igualmente, existem fórmulas preditivas para obtenção desse valor, como as de Brzycki, O’Conner et al., e as de 10RM ou 20RM, etc.

Como podemos ver, o conceito é o mesmo.

Você já deve ter visto essa forma de avaliação, sendo bastante utilizada em academias, estúdios, clínicas de fisioterapia, com boa aplicação e confiabilidade quando o foco é treinamento ou fases mais avançadas de um processo de reabilitação, lidando já com exercícios complexos e multiarticulares. Porém, o problema está em alguns pontos. O método por muitas vezes é demorado e específico para apenas um tipo de exercício, afinal, você não consegue predizer similaridade de carga entre um agachamento e uma cadeira extensora. Além disso, temos o risco. Por definição, você precisará expor o indivíduo à uma carga considerável e isso pode ser perigoso em fases mais precoces de treinamento ou indivíduos com disfunções ortopédicas em fases eventualmente dolorosas, por exemplo.

Supondo que você esteja atendendo um cliente com reconstrução recente de ligamento cruzado anterior. Concorda que um teste de 1RM para quadríceps antes dos 4 meses pode ser arriscado? Na opinião deste humilde autor, sim.

Avaliação de Força Muscular: Dinamometria Isocinética

Saiba que é o padrão outro. Com a tecnologia vigente, é a forma mais precisa e completa para avaliação de força muscular. Possui alta fidedignidade, permitindo também avaliação de torque, potência e trabalho muscular (concêntrico e excêntrico) em toda a amplitude de movimento.

Porém, ela possui 3 grandes problemas: padronização do avaliador, o laudo pode depender muito do profissional; a interpretação dos resultados, as métricas são complexas (característica das curvas, fórmulas de potência, trabalho, etc); e, o principal problema – CUSTO. O equipamento tem um preço aproximado de US$100.000,00, inviabilizando a aquisição do equipamento pela grande maioria dos profissionais, especialmente no câmbio atual.

O exame, caso seja solicitado por um profissional, tem custo ao paciente sugerido de R$554,00 segundo o referencial de honorários do COFITTO 2022, variando dependendo da quantidade de articulações a ser avaliadas. Ou seja, para obter o “payback” do investimento feito, seriam necessárias aproximadamente mil avaliações de pacientes. Portanto, só a partir daí você começaria a ter retorno financeiro sobre o investimento. Caso você faça parte de uma grande instituição de saúde, tendo condição de investimento, é o ideal. Porém, sabemos que não é a realidade da esmagadora maioria dos profissionais de saúde no Brasil.

Além disso, existe o custo de manutenção. Ademais, se você não reside no eixo Rio-São Paulo, terá que arcar com os custos de deslocamento de um profissional extremamente especializado para esse serviço.

Enfim, é uma maquina incrível, mas quase sempre inacessível.

Avaliação de Força Muscular: Dinamometria Isométrica

É o tema principal de todo o nosso blog e site. Anteriormente, já vimos que avaliação da força muscular com as mãos não é o suficiente e que algumas tecnologias disponíveis são muito custosas para os profissionais, clínicas, instituições de saúde. Assim sendo, toda a proposta da criação da Medeor Medtech está embasada nessas questões, de inacessibilidade de tecnologia de ponta à um preço condizente com a realidade do profissional brasileiro.

Nós da Medeor temos convicção que essa forma de avaliação de força muscular é a opção com melhor custo benefício. Além disso, temos o embasamento científico como comprovação.

Os dinamômetros manuais isométricos ou “hand held dynanometers” (HHD) são equipamentos que funcionam por compressão que podem ser usados com as mãos (hand held), sendo, certamente, os mais comumente utilizados em publicações acadêmicas à nível internacional.

Eles aparecem em publicações acadêmicas desde o final da década de 40. São equipamentos portáteis, munidos de uma célula de carga, que tem a capacidade de avaliar a carga imposta sobre o sensor através da deformação do material (strain gauge). Existem diversos modelos e formatos. Porém, todos se baseiam no mesmo princípio físico.

Obviamente, esse tipo de produto não vai entregar todas as métricas que um dinamômetro isocinético é capaz. Entretanto, para a métrica mais importante: pico de força ou torque, é um equipamento válido.

A saber, você pode acessar a nossa base de artigos utilizada para construção desse blog e conferir alguns exemplos de revisões sistemáticas, ensaios aleatorizados controlados e outras publicações sobre o tema. Recomendo que você dê uma conferida.

As vantagens:

Desse modo, com um dinamômetro isométrico você poderá obter métricas objetivas sobre a condição muscular e até de saúde geral do seu cliente. Podemos avaliar:

  • Força ou Torque articular
  • Simetrias e assimetrias musculares
  • Relações agonista e antagonista
  • Cargas específicas de treinamento (predição de 1RM)
  • Comparar com valores normativos

E muito mais…

Confira mais vantagens no nosso post: “Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Dinamometria Isométrica”.

Sabemos da importância de avaliações quantitativas na chamada “saúde 4.0”. Portanto, não há mais lugar para subjetividade e empirismo (por si só).

Se você quer se destacar no mercado e oferecer um serviço de extrema qualidade ao seu cliente, sugiro que conheça o nosso SP Tech: dinamômetro isométrico e algômetro digital de pressão. Certamente é uma ferramente de avaliação que irá revolucionar seus atendimentos.

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Luis Perdona

Sócio fundador da Medeor, fisioterapeuta e idealizador do SP Tech: dinamômetro e algômetro de pressão. Buscando aprender sobre tecnologia, mantendo por essência o foco na saúde.

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